O corpo da motorista de aplicativo e lutadora de MMA, Michelle Caroline Chino, de 38 anos, foi encontrado dentro do porta-malas de um carro guinchado, na noite de quarta-feira (16).
De acordo com um print de mensagens enviadas por Michelle em um grupo que mantinha com duas amigas em um aplicativo, ela conta que havia perdido uma bolsa com R$ 11 mil que havia emprestado de um agiota.
A polícia, inicialmente, teria descartado a possibilidade de um crime passional, uma vez que a família da vítima relatou que ela não mantinha relacionamentos amorosos, porém a polícia deve investigar um rapaz com quem Michelle estava saindo recentemente.
Uma pessoa do círculo de amizades de Michelle, que preferiu não se identificar, contou que ela vinha passando por problemas financeiros, e chegou a fazer uma “vaquinha” em janeiro para arrecadar R$ 2.500.
Ainda de acordo com a amiga, Michelle emprestou R$ 11 mil e esse dinheiro estaria com ela na segunda-feira (14), dia em que manteve contato com a família pela última vez.
Uma das hipóteses investigadas é a de que Michelle teria se envolvido com um agiota, que emprestou dinheiro a ela.
Michelle teria saído para almoçar com uma pessoa na segunda. No trajeto de volta para casa, ela contou para uma amiga que havia perdido a bolsa com os R$ 11 mil e disse não acreditar que a pessoa com quem estava saindo tivesse roubado o dinheiro.
Naquele mesmo dia, Michelle faria uma viagem por aplicativo para Itapoá, Litoral de Santa Catarina. Michelle teria dito que passou pelo primeiro pedágio da viagem as 20h18, e às 21h42 ela relatou que chegou na cidade e que estava esperando um rapaz chegar, que ficaria com ele até sexta-feira (18).
Porém, câmeras de segurança mostram que o carro em que ela foi encontrada morta foi abandonado cerca de 30 minutos antes, no bairro Ganchinho, em Curitiba, indicando que a viagem para Itapoá não aconteceu. A hipótese de que ela tenha sido morta tentando recuperar os R$ 11 mil é investigada.