O vereador Eduardo Nascimento, nesta segunda-feira (7), no pequeno expediente da Câmara Municipal de Marília, voltou a fazer denúncias sobre o assessor especial do prefeito Daniel Alonso, Alysson Alex Souza e Silva, e reitera que as denúncias são verdadeiras.
Em resumo, o vereador citou as denúncias que fez, sobre a construção de uma mansão luxuosa em um condomínio, a qual Alysson, só teria registrado em cartório o terreno, tendo sonegado IPTU, IBI, Imposto de renda. Além disso não teria como, com o seu salário ter adquirido nem o terreno, muito menos construído a casa.
Também denunciou a compra de um apartamento, que foi financiado em 20 anos, e quitado após apenas 3 anos, após o ingresso de Alysson na Prefeitura Municipal.
De acordo com o vereador, essas denúncias são frutos de sua atividade legislativa e fiscalização do poder Executivo.
Ainda de acordo com o vereador, o Prefeito Daniel Alonso, provavelmente orientado por Alysson, ao invés de apurar as denúncias através de processo administrativo, ele enviou à Polícia Civil um documento, querendo mostrar fazer algo sobre o assunto, sem de fato fazer.
O vereador ainda disse que, de acordo com a constituição do legislativo, ele não é obrigado a testemunhar sobre denúncias ou provas enviadas a ele durante o exercício de seu mandato, desta forma o documento mandado à Polícia, segundo o vereador, é inócuo.
Eduardo Nascimento ainda se defende, dizendo que possui os documentos e que não faz “Fake News”, que “Fake News” seria o governo de Daniel Alonso, que não passa de uma mentira.
Ainda Eduardo Nascimento, cita a constituição, e não entende como um prefeito pode ser assessorado por alguém que não conhece as leis do próprio município, que Alysson deveria voltar para a faculdade e não sabe como ele conseguiu tirar a OAB.
Além disso ele disse que não se sente intimidado com essa tentativa do prefeito em chamar a polícia para tentar repreender sua atuação parlamentar, tentando criminalizar a função do governador.
Eduardo Nascimento também cita a forma desrespeitosa como “os gangsters do segundo andar” teriam intimidado os vereadores Élio Ajeka, Vânia Ramos e Ivan Negão durante a CPI do Covid, ainda o senhor Alysson teria tentado intimidar um vereador, o qual Eduardo Nascimento não identificou, e ameaçado um assessor.
O vereador ainda assume a responsabilidade de continuar denunciando tudo que chegar até ele, sem medo. Ele ainda disse que eles têm que tomar cuidado com as represálias da administração, pois se continuar desta forma, um dia farão uma denúncia ou um requerimento e uma viatura de polícia os estará aguardando do lado de fora da Câmara.
“O rato vai cair na própria ratoeira”, disse o vereador. “Autoritarismo, tentativa de intimidação, repreensão, tentativa de prejudicar um mandato popular, criminalização dos vereadores e da Câmara, atitude que merece ser punida como quebra de decoro” disse ainda o vereador.
O vereador cita o exemplo do prefeito da cidade de três corações e foi cassado por estar pressionando os vereadores a aprovar um projeto da Prefeitura sem emendas.
Ainda o prefeito Daniel Alonso teria aberto uma sindicância contra o vereador com base em denúncias anônimas, o que seria ilegal. O vereador também disse que o prefeito e seus “gângsteres” o que mais fazem é fazer chantagem e teriam retaliado lhe tirando a assessora, que é funcionária pública, apenas pelo fato dele ter ido contra as taxas do lixo, da água e da reforma da previdência.