O presidente da Câmara Municipal de Marília, vereador Marcos Rezende, mais uma vez, demonstrou atitudes antidemocráticas, truculentas e desrespeitosas com os servidores e servidoras municipais na sessão ordinária ocorrida no dia 16 de novembro, impedindo-os/as do acesso à “Casa do Povo”.
Dia 03/11 – ocorreu a votação da Reforma da Previdência com a presença de força policial e no dia 16/11, às portas da “Casa do Povo” estavam totalmente fechadas para acesso e exercício de cidadania da população Mariliense.
Mais uma vez, o Direito de “ir e vir”, garantido pela Constituição Federal (1988), nos foi negado! Estão decidindo nossa vida profissional sem ao menos reconhecer nosso Direito de participação, diálogo e de sermos também protagonista nesse processo.
A Casa Legislativa de Marília, por meio do Marcos Rezende, está se tornando um espaço restrito de participação dos/as vereadores/as e isso é lastimável frente ao estado democrático de direito da população e, principalmente frente ao direito de participação dos/as servidores/as municipais, tendo em vista a votação de projetos de leis a nós relacionados, ou seja, que dizem respeito diretamente à vida funcional do servidor/a no serviço público municipal.
Continuaremos na luta, enfrentando os desmandos e autoritarismo da presidência do Legislativo, presidente Marcos Rezende, que tenta nos calar, nos impedir de participar presencialmente no plenário da Câmara Municipal. Isso é uma ação inaceitável perante a sociedade democrática, um absurdo negar acesso de trabalhadores e trabalhadoras para participarem e acompanharem a votação que decide o futuro de suas vidas profissionais. É como decretar uma sentença sem a presença do “réu”, do/a condenado/a, sem ao menos reconhecer o direito de defesa! Absurdo e inaceitável!!!
É inacreditável que estamos vivenciando situações como estas que fere o direito de cidadania de participação popular junto aos espaços públicos em pleno século XXI, frente ao pleno desenvolvimento científico e tecnológico da sociedade contemporânea.
Diante desse cenário autoritário e abusivo imposto pelo presidente Rezende, que procura inviabilizar nossa luta e nossa voz, externamos nossa total indignação e posicionamento contrário aos desmandos e abusos de autoridade e ao desmonte dos serviços públicos em defesa da manutenção da qualidade dos serviços prestados à população mariliense.
Vanilda Lima
Presidenta do SINDIMMAR Marília, 20 de novembro de 2021.