O Ministério Público recorreu contra a absolvição do Prefeito Daniel Alonso, e demais réus no caso da “carne estragada”. Nesta segunda-feira (18) passa a contar o prazo de 15 dias para que os réus se manifestem sobre a apelação.
A Justiça de Marília absolveu o prefeito Daniel Alonso e mais três denunciados na ação civil pública, o ex-secretário municipal da Educação Roberto Cavallari Filho, além de duas servidoras, em que o Ministério Público investigava a responsabilidade no caso das sete toneladas de carne estragada da merenda escolar.
Na ação, a promotoria pedia o ressarcimento aos cofres públicos no valor de R$ 1,1 milhão, além da perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos dos denunciados.
Na sentença, o juiz Walmir Idalêncio dos Santos Cruz entendeu que não houve por parte do prefeito eventual ação ou omissão que tenha provocado a perda do alimento, e ainda destacou que ele agiu para não expor os alunos da rede pública com a decisão de descartar o produto.
Com o objetivo de reverter a decisão de primeira instância, o promotor Oriel da Rocha Queiroz, que discorda do entendimento, recorreu ao Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP).
