Na noite da última segunda-feira (17), a Polícia Militar precisou intervir em mais um triste episódio de violência doméstica que escancara uma dura realidade: dentro de muitas casas, onde deveria existir amor, ainda ecoa o medo.
Um operador de máquinas, de 35 anos, foi preso em flagrante após agredir e ameaçar de morte a esposa, uma pedagoga de 31 anos, no Jardim Brasil, em Garça. Segundo a vítima, a discussão começou porque ela pediu para que o marido não bebesse naquela noite. O pedido virou tempestade.
Conforme o boletim, o acusado teria arremessado uma cadeira, causando estragos no quintal, e em seguida desferido um tapa na cabeça da companheira, acompanhado de xingamentos e ameaças de morte.
“Quem avisa amigo é”, diz o ditado… mas a vítima, ao tentar evitar o pior, acabou enfrentando a fúria de quem deveria protegê-la.
Assustada, ela acionou a PM, que rapidamente foi ao local. Dentro da viatura, a situação piorou: a mulher relatou que continuou sendo ameaçada, mesmo já sob escolta.
Levados à CPJ de Marília, o homem admitiu o empurrão, mas negou o tapa. Mesmo assim, o delegado plantonista confirmou a prisão em flagrante e arbitrou fiança de R$ 3 mil.
Pagou… e saiu pela porta da frente.
A vítima passou por exame médico-legal e seguirá acompanhada pelas autoridades competentes. Já o agressor vai responder pelo crime, agora em liberdade.
Em briga de marido e mulher, a lei mete a colher, sim!
E o recado fica claro: violência contra a mulher é crime e precisa ser denunciada.
JP Jornal O Popular – Marília e Região no combate à violência doméstica!
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