A Justiça aceitou a denúncia do Ministério Público e tornou réu o psiquiatra Rafael Pascon dos Santos, acusado de importunação sexual e estupro de vulnerável durante consultas realizadas em Marília, Garça e Lins (SP). A decisão foi divulgada nesta segunda-feira (17).
Segundo as investigações, ao menos 30 mulheres, com idades entre 17 e 65 anos, registraram boletins de ocorrência relatando abusos ocorridos desde 2018. O médico está preso preventivamente desde 22 de outubro, após diligências da Polícia Civil em sua casa e consultório.
A juíza responsável apontou indícios de materialidade e autoria com base em depoimentos das vítimas, BOs, relatório da Delegacia de Defesa da Mulher e inquérito policial. A defesa terá 10 dias para apresentar resposta à acusação. O habeas corpus solicitado anteriormente foi negado.
Rafael atuava em clínica particular de Marília e no Centro de Atenção Psicossocial (Caps) de Garça. As denúncias relatam desde comportamentos inapropriados até estupro durante atendimento, muitas vezes em situações de vulnerabilidade das pacientes.
O caso segue em segredo de Justiça e permanece em investigação para apurar eventuais novos crimes e vítimas.
JP JORNAL O POPULAR acompanha o caso e reforça a importância da denúncia para garantir proteção e justiça às vítimas.
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