O novo levantamento da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), divulgado em 18 de setembro, expôs um cenário nada honroso: Marília despencou no Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF) e terminou a gestão do ex-prefeito Daniel Alonso — já rotulado pela população como o pior prefeito da história da cidade — no grupo das administrações em dificuldade.
A cidade ocupa hoje a 3.768ª posição no ranking nacional e a 527ª em São Paulo, com nota 0,5379, muito abaixo da média estadual de 0,6862. Enquanto quase 74% dos municípios paulistas encerraram 2024 com situação fiscal boa ou excelente, Marília amarga os números de uma cidade sem rumo, que perdeu fôlego e capacidade de investir.
O retrato do fracasso
O IFGF é composto por quatro indicadores: autonomia, gastos com pessoal, liquidez e investimentos. Marília foi bem apenas naquilo que garante a sobrevivência burocrática:
- Autonomia (1,0000): arrecadação suficiente para manter a máquina pública.
- Gastos com pessoal (1,0000): sem excesso em folha de pagamento.
Mas nos pontos que realmente transformam a cidade, a gestão Alonso deixou um rastro de terra arrasada:
- Liquidez (0,0000): a prefeitura terminou o ano sem dinheiro em caixa para cumprir obrigações imediatas.
- Investimentos (0,1518): um dos piores índices da história, revelando incapacidade de modernizar a cidade e melhorar serviços básicos.
Em resumo, Alonso entregou uma prefeitura sem fôlego, sem caixa e sem obras.
Linha do tempo da decadência
Em 2020, Marília chegou a registrar 0,6518 no IFGF, alcançando o patamar de “boa gestão”. Mas a partir dali, os números despencaram. Em 2024, o saldo foi vergonhoso: uma cidade travada, com contas desequilibradas na prática e nenhum planejamento de futuro.
A comparação é inevitável: enquanto municípios vizinhos conseguiram avançar em investimentos e resultados positivos, Marília regrediu e se isolou entre as piores.
O peso do legado
Na boca do povo, o título de “pior prefeito da história” já acompanhava Daniel Alonso. Agora, com dados oficiais, a crítica deixa de ser apenas popular e ganha respaldo técnico. Contra números, não há narrativa que resista.
O legado de Alonso é o retrato de um governo que se preocupou em maquiar a máquina administrativa, mas esqueceu o essencial: planejamento, investimento e responsabilidade com o futuro da cidade.
Comentário do JP Jornal O Popular
O balanço fiscal do último ano de Daniel Alonso não é apenas um número em tabela. É a confirmação de uma gestão que paralisou Marília, comprometeu investimentos e entregou a cidade em dificuldade. A história não se reescreve: Alonso sai marcado como o prefeito que deixou Marília no vermelho e sem perspectivas.
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