O presidente da Câmara Municipal de Marília, vereador Danilo da Saúde (PSDB), levantou a voz em defesa do meio ambiente e da população ao apresentar requerimento pedindo ao prefeito em exercício, Rogerinho (PP), a ampliação da coleta seletiva no município.
Hoje, o serviço cobre apenas 41% da cidade, mas para Danilo, os avanços obtidos nos últimos anos não podem parar por aí. “Marília ficou por muito tempo atrasada em relação às questões ambientais. Já demos passos importantes, mas é hora de ampliar esse trabalho e levar a coleta seletiva a mais bairros”, afirmou.
Saúde, economia e sustentabilidade
O presidente da Câmara destacou que a coleta seletiva vai além da pauta ambiental:
- Na saúde, reduz os criadouros do mosquito da dengue e outras doenças.
- Na economia, diminui os custos com a destinação final do lixo.
- No social, fortalece cooperativas de catadores, garantindo renda para famílias que dependem da reciclagem.
“É uma cadeia de benefícios: quando o lixo é tratado da forma correta, ele deixa de ser problema e passa a ser solução”, destacou Danilo.
Educação ambiental permanente
O vereador também pediu que a Prefeitura intensifique campanhas permanentes de conscientização, principalmente sobre o descarte de materiais perfurantes, como vidro e metal, para proteger os trabalhadores do setor.
“Não basta ampliar a coleta: é preciso educar a população. Só assim teremos uma cidade mais limpa, saudável e consciente”, disse.
Lei e compromisso
Instituída em 2010, a Política Nacional de Resíduos Sólidos exige dos municípios medidas de redução, reutilização e reciclagem. Para Danilo, Marília já saiu do atraso, mas precisa avançar ainda mais.
“Cumprir a lei é obrigação. Transformar a realidade, garantindo saúde e sustentabilidade, é compromisso de todos”, concluiu.
Na pauta da Câmara
O requerimento do presidente da Câmara será analisado na sessão ordinária nesta segunda-feira, 15 de setembro, a partir das 17h.
JP Jornal O Popular comenta:
“Quem cuida do lixo, cuida da cidade. O presidente da Câmara, Danilo da Saúde, mostra que reciclagem não é moda, é necessidade. Marília já acordou, mas precisa seguir firme para não voltar a dormir no atraso ambiental.”
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