As buscas pelo pescador Cícero Antônio Amaro, desaparecido desde a noite de terça-feira (9) após o barco em que estava virar no Rio Tietê, em Macatuba (SP), entraram no segundo dia na sexta-feira (12). O acidente envolveu quatro pessoas, entre elas o vereador de Agudos, Luiz José Breve (PSD), que foi resgatado com vida.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, o grupo retornava de uma pescaria por volta das 22h, quando a embarcação começou a afundar. Todos se lançaram na água na tentativa de se salvar. Três deles conseguiram nadar até uma ilha próxima, onde permaneceram durante toda a noite, até serem encontrados por outro pescador na manhã seguinte. Os sobreviventes foram levados à margem e conseguiram pedir ajuda.
Apesar dos esforços, Cícero Antônio Amaro não foi localizado. As equipes de resgate seguem atuando com mergulhadores e embarcações, cobrindo a área do acidente e regiões próximas, em um trabalho considerado de difícil execução pela força da correnteza e pela extensão do rio.
A situação tem mobilizado familiares, autoridades e moradores da região, que acompanham com apreensão cada nova atualização. O episódio expõe mais uma vez os riscos enfrentados por quem frequenta o Tietê, rio que, apesar de tradicionalmente associado ao lazer e à pesca, exige cautela redobrada.
Comentário JP Jornal O Popular
O desaparecimento de Cícero Antônio Amaro é mais do que um drama individual — é um retrato das marcas que o Rio Tietê ainda impõe à vida das comunidades do interior paulista. Em meio à angústia da família e à esperança de um desfecho, fica a lição de que segurança e prevenção precisam estar no centro de qualquer atividade às margens do rio.
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