JP JORNAL O POPULAR – EDIÇÃO ESPECIAL DE OCAUÇU
Ocaçuense aprende que ser prefeito não é como matar carneiro na pangola!
Ocauçu – Diz o ditado que “sonhar não custa nada”… mas em Ocauçu, um menininho descobriu que virar prefeito sem voto custa caro – pelo menos para o orgulho dele.
A história é digna de novela caipira: o jovem sonhador, conhecido carinhosamente pela população como “Menininho da Pangola”, achou que seria moleza assumir a cadeira mais cobiçada da cidade. Imaginou que governar era tão fácil quanto matar um carneiro no pasto de pangola – coisa que ele, segundo ele mesmo, fazia “com uma mão nas costas e outra abanando mosca”.
Mas quando tentou “pular o trenzinho” da política e sentar na cadeira do chefe sem passar pela votação, descobriu que Ocauçu não é terra de coronelismo de antigamente. A lei é clara: sem voto, sem caneta. Resultado? Quebrou a cara mais rápido do que panela de pressão sem pino.
E aí vem o melhor: até o Ministério Público olhou e disse “Aqui não, campeão!”. Nem com jeitinho, nem com tapetão, nem com reza brava. Se não teve voto, não leva. É outra coisa, meu amigo.
No fim, a cidade riu, o menininho sumiu das rodas de conversa por uns dias e a cadeira do prefeito continuou firme com quem teve voto de verdade.
Moral da história: em Ocauçu, até carneiro na pangola exige mais experiência que prefeitura sem eleição.
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