Briga por R$ 10 termina em tragédia na zona Norte de Marília: homem é morto a pauladas e com cacos de vidro

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Numa noite marcada por sangue, desespero e vício, a zona Norte de Marília foi palco de mais um crime brutal. O desempregado Agnaldo Souza Barbosa, de 54 anos, foi assassinado durante uma discussão motivada por drogas no bairro Palmital, na última quarta-feira (9). O suspeito, Anderson de Jesus Ferreira, de 28 anos, conhecido como “Alemão”, foi preso em flagrante pela Polícia Militar e levado ao CDP de Álvaro de Carvalho.

Segundo a PM, a discussão teve início após Agnaldo se recusar a entregar R$ 10 que, segundo relatos, seriam usados por “Alemão” para comprar drogas. O que era só uma briga virou uma cena de horror: o acusado teria atacado a vítima com pauladas e cacos de vidro, provocando ferimentos profundos no pescoço e rosto.

Mas a barbárie não parou por aí. De acordo com a polícia, o corpo de Agnaldo foi arrastado para um terreno baldio na rua Santos Dumont, onde “Alemão” ainda tentou atear fogo. A tentativa de ocultar o crime, no entanto, foi frustrada. A vítima já estava sem vida quando os policiais chegaram ao local.

Preso nas imediações, o acusado tentou alegar legítima defesa e ainda tentou jogar a culpa em uma mulher de 25 anos, que também foi localizada. Ela contou aos PMs que presenciou as agressões e se recusou a ajudar no arrasto do corpo, muito menos em incendiá-lo.

O caso foi registrado como homicídio qualificado, e “Alemão” agora deve responder por um dos crimes mais graves do Código Penal, com pena que pode ultrapassar 30 anos de prisão em regime fechado.

Com este assassinato, Marília chega à sexta morte violenta em 2025. Apesar da gravidade dos crimes, os números ainda representam uma queda de 33,3% em relação ao mesmo período do ano passado, quando dez homicídios já haviam sido registrados até julho. Ainda assim, em todo o ano de 2024, foram 14 assassinatos na cidade.

Como já dizia o velho ditado, “quem planta vento, colhe tempestade”. E no submundo do crime, onde a vida vale menos que uma nota de R$ 10, o preço pago é sempre alto – para todos os lados.

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JP JORNAL O POPULAR comenta:
A tragédia que se abateu no Palmital revela muito mais do que uma discussão por dinheiro. É reflexo de uma sociedade doente, onde o vício, o abandono e a violência formam um combo explosivo. É hora de parar, pensar e agir – antes que a próxima vítima seja alguém próximo de você.

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