“Briga de compadre, quem paga é a vida” – Homem mata colega a facadas enquanto ele dormia no interior de SP

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O que era pra ser só mais uma noite de churrasco e conversa fiada, acabou virando cena de crime, sangue e tragédia no Jardim Europa, em Bauru (SP). Na madrugada do último sábado (15), um homem de 25 anos foi preso em flagrante após matar a facadas o próprio colega de trabalho, que estava dormindo no alojamento onde ambos moravam.

De acordo com a Polícia Civil, os dois trabalhavam na construção civil e dividiam o mesmo teto no alojamento da firma. Testemunhas contaram que, horas antes do crime, rolou aquele churrasquinho básico entre os colegas — carne na brasa, risada solta e… muita cerveja pra empurrar.

Só que, como diz aquele velho ditado, “depois da pinga vem o tombo”. E veio feio.

Segundo o boletim de ocorrência, após o churrasco, o suspeito esperou o colega cair no sono — aquele sono pesado de quem trabalhou o dia todo e ainda encheu a cara —, pegou uma faca e foi pra cima sem dó nem piedade. O homem, de 40 anos, foi brutalmente esfaqueado e morreu ali mesmo, sem sequer ter a chance de se defender.

Após a barbaridade, o acusado, talvez tomado pelo peso do próprio ato ou pelo medo das consequências, contou a outro colega o que tinha feito. Em seguida, se dirigiu até uma base da Polícia Militar e confessou tudo, de cabo a rabo. Alegou que estava sendo ameaçado pela vítima e, por isso, decidiu resolver do pior jeito possível.

O criminoso foi preso em flagrante e agora está à disposição da Justiça. O rabecão levou o corpo da vítima, mas quem carrega agora o peso nas costas é o próprio autor do crime.

As investigações seguem para apurar os detalhes e entender se, de fato, havia ameaças anteriores ou se o crime foi fruto da bebida e da intolerância que, mais uma vez, custaram uma vida.

Comentário do JP Jornal O Popular:
E a gente aqui, mais uma vez, lamenta ver que quando a razão sai pra tomar uma, quem assume o volante é a desgraça. Briga de colega, regada a álcool e descontrole, terminou no pior dos desfechos. Que a Justiça faça seu papel. E fica o recado: “boca fechada e faca guardada evitam tragédia anunciada.”

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