Por JP Jornal O Popular
Como diz o velho ditado: “Quem deve, teme… e mais cedo ou mais tarde, a conta chega!”. E chegou com tudo para um homem de 49 anos que achava que a Justiça tinha esquecido dele. Nas primeiras horas deste domingo (25), por volta da meia-noite e dez, a Polícia Militar de Pompéia mostrou que “a Justiça tarda, mas não falha” ao colocar as mãos em um procurado da Justiça que estava sumido havia 2 anos e 4 meses.
Graças a uma denúncia anônima, recebida via COPOM, os policiais foram até a Rua Constantino Marcolino de Souza, onde o homem estaria “homiziado”, ou seja, escondido feito tatu em toca. Com o endereço na manga, as viaturas chegaram na calada da noite e deram o bote certeiro. O homem, que foi condenado por estupro de vulnerável — crime previsto no Artigo 217 do Código Penal —, estava com um mandado de prisão preventiva expedido desde 30 de janeiro de 2023.
Além da gravidade do crime, a pena não é brincadeira: 18 anos em regime fechado. O mandado informa que a condenação ainda não transitou em julgado, mas isso não impediu que a Polícia fizesse valer a lei. Devido ao seu estado de saúde debilitado, o foragido precisou ser encaminhado com o suporte de uma ambulância até o Hospital das Clínicas de Marília, onde agora permanece sob escolta, com a ficha limpa só no prontuário médico… porque no sistema da Justiça, a situação dele é outra conversa.
E como dizem por aí: “Quem não deve, não teme… mas quem deve, corre — até a polícia chegar.” No caso desse cidadão, o relógio da liberdade parou de funcionar na madrugada deste domingo.
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Comentário do JP Jornal O Popular:
Mais um caso em que o trabalho eficiente da Polícia Militar, somado à coragem da população em denunciar, mostra que o crime pode até se esconder, mas não desaparece. A verdade é clara: bandido bom é bandido preso… e sob escolta!
