“Quem anda de ônibus não pode ser passageiro da má qualidade”, diz Danilo da Saúde ao cobrar relatório sobre o transporte coletivo de Marília

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“Quem espera sempre cansa”… E tem muita gente cansada — e apertada — dentro dos ônibus de Marília. O presidente da Câmara Municipal, Danilo Bigeschi, mais conhecido como Danilo da Saúde (PSDB), entrou na linha de frente para cobrar respostas sobre a situação do transporte coletivo urbano, que tem deixado muito usuário com os nervos à flor da pele.

Em requerimento protocolado, Danilo da Saúde quer que a Emdurb abra o jogo e mostre os relatórios de fiscalização que têm sido realizados nos veículos que circulam pela cidade. A bronca é grande: ele diz que as reclamações dos passageiros estão virando rotina no gabinete, com queixas que vão desde o valor “salgado” da tarifa (R$ 5,75) até superlotação, redução de frota e linhas, e até falta de limpeza.

“Estamos recebendo diariamente inúmeras denúncias que relatam a péssima qualidade do serviço. E não podemos fazer ouvido de mercador. A população merece respeito e um transporte digno”, frisou o vereador, já com o freio puxado contra o descaso.

E a coisa vai além do aperto. Danilo apontou que há ônibus rodando com mais de 10 anos de fabricação, o que vai na contramão do contrato de concessão firmado lá atrás, em 2011. Ou seja, tem empresa passando do ponto.

O presidente do Legislativo também quer saber: quais medidas a Emdurb já tomou ou vai tomar para corrigir as falhas? Afinal, segundo ele, cobrar sem acompanhar de perto é enxugar gelo.

O requerimento já tem hora marcada: será votado na sessão ordinária desta segunda-feira, dia 26, às 17h.

Se depender de Danilo da Saúde, a fiscalização vai sair do papel. Porque como diz o velho ditado: “Quem não é visto, não é lembrado” — mas quem anda espremido no busão, nunca é esquecido!

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🗞️ JP JORNAL O POPULAR COMENTA (sem papas na língua):
“A passagem é de cidade grande, mas o serviço é de quinta categoria. A população paga caro pra andar em ônibus lotado, sujo e velho. Isso é um tapa na cara de quem trabalha cedo, volta tarde e ainda precisa de dignidade no trajeto. Tem empresa que lucra alto e entrega migalha! E o povo? Fica a ver navios — ou melhor, a pé ou espremido no coletivo. Já passou da hora de Marília exigir um transporte à altura de sua gente. Chega de maquiagem, queremos solução de verdade!”

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