“Quem com soda fere, com a lei será julgado” – Justiça aceita denúncia contra mulher que atacou dono de academia em Marília

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Caso chocou moradores do bairro Alto Cafezal; três pessoas ficaram feridas. Acusada vai responder em liberdade

Um caso que parou o bairro Alto Cafezal e gerou comoção em Marília teve novos desdobramentos nesta semana. A Justiça aceitou a denúncia do Ministério Público contra a mulher suspeita de jogar soda cáustica no rosto de um treinador físico e dono de uma academia, na última terça-feira (8). O ataque deixou não só o empresário ferido, como também outras duas pessoas que estavam no local e foram atingidas pelo produto químico.

Segundo informações da Polícia Civil, a acusada tentou fugir do local após o ataque, mas foi contida por populares. Levada à delegacia, ela alegou que a motivação teria sido um suposto abuso sexual contra sua filha adolescente, cometido pelo treinador. A mulher foi presa em flagrante e chegou a ter a prisão preventiva decretada, mas posteriormente teve a liberdade concedida para responder ao processo fora das grades.

Justiça vê indícios fortes e mantém ação penal

Na última sexta-feira (11), o juiz responsável pelo caso decidiu pelo prosseguimento da ação penal. Segundo a decisão, há indícios suficientes de autoria e provas da materialidade do crime, justificando o recebimento da denúncia apresentada pelo MP. Agora, a mulher se torna ré pelos crimes de lesão corporal gravíssima e exposição de pessoa ao perigo.

O processo segue em tramitação, e a suspeita responderá em liberdade.

DDM vai apurar suposto abuso citado pela mulher

O delegado seccional Wilson Frazão confirmou que o caso mencionado pela acusada — o suposto abuso sexual contra sua filha — será investigado pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM). A apuração vai correr de forma paralela, respeitando os protocolos de sigilo e proteção à vítima, se confirmada.

Justiça com as próprias mãos? Só atrasa a verdadeira justiça

Ainda que o caso envolva uma alegação séria, autoridades destacam que tomar a justiça pelas próprias mãos não é o caminho, e que esse tipo de reação pode colocar vidas inocentes em risco, além de prejudicar a própria investigação.

JP JORNAL O POPULAR comenta:

👉 Como diz o ditado, “quem planta tempestade, colhe vendaval”. Mesmo quando há dor envolvida, o caminho é pela Justiça — não pela vingança. O caso agora está nas mãos da lei, e o que o povo espera é verdade, equilíbrio e justiça de verdade — sem mais vítimas pelo caminho.

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