
“Quem vê cara não vê registro da Anvisa…”
A casa caiu pra uma passageira que achou que podia cruzar o estado com um verdadeiro “arsenal” de remédios falsificados na bagagem! Durante a Operação Impacto, na última segunda-feira (31), policiais do TOR (Tático Ostensivo Rodoviário) interceptaram um ônibus interestadual na Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros (SP-225), em Jaú — e o que era pra ser mais uma fiscalização de rotina, virou caso de polícia!
Na revista, os agentes encontraram nada menos que 98 frascos de toxina botulínica (usada em procedimentos estéticos) e 2 unidades de Tirzepatida, medicamento voltado ao controle de diabetes e obesidade. Tudo sem qualquer registro na Anvisa, sem validade, sem composição e, pior ainda: sem garantia nenhuma de origem.
O valor estimado dos produtos ultrapassa a marca de R$ 100 mil reais, e a suspeita é de que seriam vendidos de forma clandestina, possivelmente a clínicas e profissionais inescrupulosos.
A mulher que transportava os medicamentos foi levada à Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Jaú, onde prestou depoimento. Agora, a investigação segue para identificar de onde veio o material e pra onde ele ia.
Produtos sem fiscalização podem virar veneno — literalmente. “Quem compra o barato, às vezes paga com a saúde”. O uso de medicamentos como esses, sem origem confiável, pode trazer consequências gravíssimas à saúde.
E como já diz o ditado: “Remédio sem registro é doença certa no futuro.”
Comentário do JP JORNAL O POPULAR:
“Em tempos onde beleza e emagrecimento viraram obsessão, o mercado paralelo cresce na surdina, colocando vidas em risco. Jaú deu o exemplo: o crime pode até viajar de ônibus, mas uma hora desce no ponto errado. Que sirva de alerta — saúde não se compra na esquina!”
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