Por Redação JP Jornal O Popular – Marília e Região
Na terra do interior, onde “quem vê cara não vê coração”, surpreendeu cerca de 40 trabalhadores da empresa Inovarte Comunicação Visual, em Pirajuí (SP). Na última segunda-feira (24), os funcionários chegaram animados após dois dias de folga inesperada — e deram de cara com o “vazio”. Literalmente.
A empresa estava de portas abertas, mas alma nenhuma por lá. Equipamentos? Sumiram. Dono? Evaporou. Respostas? Nem sinal. “Foi como acordar de um sonho bom direto pra um pesadelo sem fim”, contou um dos funcionários.
Segundo relatos, o empresário havia dado folga para todos no final de semana. Mas enquanto os trabalhadores descansavam, três caminhões apareceram discretamente no domingo (23) e carregaram os maquinários da empresa. As câmeras de segurança da vizinhança registraram o movimento — e, como diz o ditado, “quem não deve, não teme… mas quem deve, foge no escuro.”
A situação já não andava fácil antes. A Inovarte acumulava dívidas com fornecedores e até com o fisco, devendo mais de R$ 434 mil em impostos, além de histórico de atrasos salariais. Em 2022, a empresa assinou um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) com o Ministério Público do Trabalho por demissões irregulares. Cumpriu naquela época, mas agora… “sumiu que nem fumaça no ventilador”.
Os trabalhadores, sem chão e sem salário, buscaram apoio no Ministério Público do Trabalho, que abriu investigação. Um boletim de ocorrência foi registrado. E a Prefeitura de Pirajuí, dona do prédio onde funcionava a empresa, também quer entender esse “sumiço mais misterioso que final de novela mexicana”.
O paradeiro do empresário segue um mistério. O destino do maquinário, então, nem se fala. E os funcionários? Esses ficaram sem respostas, sem renda e com um baita prejuízo nas costas. O MPT promete apurar tudinho, mas até agora, nada de luz no fim do túnel.
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🗣️ Comentário do JP Jornal O Popular:
Num Brasil onde trabalhador já luta com a corda no pescoço, uma história como essa não é só um tapa na cara — é um nocaute. Que o caso seja esclarecido e que os trabalhadores recebam o que é de direito. Porque no fim das contas, “quem planta vento, colhe tempestade.”
