Prefeitura coloca ordem na casa e intervém na RicAmbiental

Medida visa apurar irregularidades e proteger a população
O prefeito de Marília, Vinicius Camarinha, bateu o martelo e decidiu intervir na concessão da RicAmbiental, empresa responsável pelo abastecimento de água e esgoto da cidade. O decreto, publicado nesta quarta-feira (26), tem prazo inicial de 180 dias e foi motivado por indícios de irregularidades que estavam pesando no bolso do povo.
A água subiu, mas a transparência afundou
Desde janeiro, uma sindicância vem investigando a concessão do Departamento de Água e Esgoto de Marília (DAEM). O que foi descoberto deixou muita gente de cabelo em pé:
- Outorga abaixo do valor de mercado e parcelada de maneira suspeita;
- Dois meses sem pagamento da outorga sem previsão legal;
- Aumento ilegal das tarifas de água e esgoto;
- Reajustes abusivos nas contas de água sem justificativa clara da empresa.
O prefeito Vinicius Camarinha não deixou barato e convocou uma coletiva no Paço Municipal para anunciar a decisão. “Intervenção não é brincadeira, mas quando a coisa desanda, o poder público precisa agir! Vamos abrir essa caixa-preta e garantir que o povo não seja lesado”, afirmou.
Prefeitura assume o volante
Para comandar o processo, foi nomeado o secretário de Administração, Cesar Fiala, como interventor. Ele já está na sede da RicAmbiental com sua equipe, garantindo que os serviços continuem funcionando sem prejuízo à população.
A intervenção tem poder de polícia e efeito imediato, ou seja, não precisa de autorização externa. “Estamos trabalhando para garantir transparência e segurança ao mariliense. Todas as informações serão divulgadas e nenhuma decisão será tomada sem critério”, garantiu Vinicius Camarinha.
Omissão e prejuízo: quem paga a conta?
Outro ponto levantado pelo prefeito foi a falha na fiscalização da AMAE (Agência Municipal de Água e Esgoto). Segundo ele, a agência “fechou os olhos” para as irregularidades. “Se a fiscalização não faz seu papel, cabe à Prefeitura intervir para proteger o interesse público”, destacou.
O saldo negativo dessa concessão pesa nos cofres municipais. Além do calote da outorga nos dois primeiros meses, a Prefeitura ainda precisa cobrir um prejuízo de R$ 4 milhões por mês para arcar com os salários dos servidores do DAEM e as contas de energia da CPFL. “Esse contrato ficou bom só para a empresa, porque para o público ficou o prejuízo!”, disparou o prefeito.
O futuro da concessão
Com a intervenção, a meta é corrigir os erros e garantir que o serviço seja prestado com qualidade. Paralelamente, a sindicância segue investigando a licitação como um todo, enquanto a Prefeitura fiscaliza e ajusta os pontos críticos da execução do contrato.
JP Jornal O Popular comenta: Quando a água bate na canela, tem que agir rápido! O prefeito Vinicius Camarinha não esperou a tempestade virar enchente e tomou uma decisão firme. Agora, resta acompanhar os próximos passos e torcer para que essa intervenção traga mais transparência e justiça para os marilienses. Afinal, quem paga essa conta é o povo!
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