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O Grupo Carrefour, conhecido no Brasil pelo seu braço Atacadão, resolveu virar o jogo e surpreender o mercado financeiro. O anúncio, feito na última terça-feira (12), revelou que a empresa pretende sair da listagem do Novo Mercado da B3, a bolsa brasileira, e mudar sua categoria na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A notícia caiu como uma bomba, mas foi vista com bons olhos pelos investidores, que viram suas ações dispararem mais de 14% na sessão, chegando a R$ 7,40. Foi tanto impacto que os papéis chegaram a sair do leilão pelo mecanismo de proteção da B3. Como diz o ditado, “quem cedo madruga, colhe os frutos” – e os acionistas do Carrefour estão colhendo!
O que muda no jogo?
A estratégia do Carrefour é migrar de uma companhia aberta da categoria “A” para a categoria “B”, tornando-se uma subsidiária integral. Isso significa que a empresa deixará de ter ações negociadas livremente na bolsa, podendo operar de forma mais independente, sem as amarras das exigências do mercado. O plano inclui a incorporação total das ações da empresa, que serão convertidas em novas classes, com valores de resgate diferentes. Quem escolher a classe A poderá receber R$ 7,70 por ação; já os investidores que optarem pela classe B terão direito a R$ 3,85, recebendo em ações ordinárias e BDRs.
O que dizem os bastidores?
O Carrefour alega que essa mudança dá aos acionistas a oportunidade de garantir liquidez em “termos justos e atrativos” e permite que migrem para o CSA, um dos gigantes globais do varejo de alimentos. Além disso, a movimentação dá mais liberdade à administração da empresa para focar no que realmente interessa: tocar os negócios sem precisar prestar contas ao mercado a cada passo dado.
E agora?
A próxima etapa será a análise da proposta por um comitê especial independente, que será nomeado na segunda-feira (17). Esse comitê, formado por três membros do conselho de administração, já está em fase avançada de negociações. Depois disso, a transação precisa ser aprovada pelos acionistas em assembleia geral.
O Carrefour deu um passo ousado, e o mercado já mostrou que gostou. Resta saber se essa estratégia vai dar liga e se manterá a gigante francesa firme e forte no Brasil. Afinal, como dizem por aí, “dinheiro não aceita desaforo”, e no mundo dos negócios, cada jogada precisa ser certeira para não acabar no prejuízo.
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