“Madrugada de tensão: jovem sofre disparo em festa de fim de ano”

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Na madrugada de Natal, um jovem de 20 anos foi atingido por um tiro na perna durante um baile funk no Núcleo Habitacional Fortunato Rocha Lima, em Bauru (SP). O incidente ocorreu enquanto ele estava em um bar na Rua Samuel Casali, acompanhado de sua namorada.

Segundo o boletim de ocorrência, a mulher ouviu os primeiros disparos e instou o namorado a fugir. Enquanto ele manobrava a motocicleta, uma bala acertou sua coxa esquerda. Mesmo ferido, o jovem conseguiu conduzir a moto até a residência de um familiar e, posteriormente, dirigiu-se à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Jardim Bela Vista, onde foi internado para exames e procedimentos médicos.

A equipe médica acionou a Polícia Militar ao constatar o ferimento por arma de fogo. Em depoimento, o jovem afirmou não conhecer o autor dos disparos nem a motivação do crime. O caso foi registrado como lesão corporal.

A perícia não foi realizada no local devido à grande aglomeração de pessoas no baile funk, o que dificultaria o trabalho dos peritos.

Este incidente soma-se a outros casos recentes de violência em Bauru. No último sábado (21), um jovem de 28 anos morreu após ser baleado durante uma discussão em frente a um bar no bairro Nova Esperança. O autor dos disparos fugiu e ainda não foi identificado.
Em outubro, um jovem de 19 anos foi morto a facadas dentro de um bar na cidade. Câmeras de segurança registraram o momento em que a vítima foi atacada após uma discussão durante um jogo de bilhar.
A violência em eventos noturnos e estabelecimentos de entretenimento tem sido uma preocupação crescente na região. As autoridades reforçam a importância de medidas de segurança e da colaboração da comunidade para prevenir tais ocorrências.

Comentário do JP Jornal O Popular:

“Mais uma vez, a violência mostra sua face em momentos de lazer. É preciso lembrar que ‘segurança não se compra na esquina’. A comunidade e as autoridades devem unir forças para garantir que eventos culturais não se tornem cenários de tragédias. Afinal, ‘é melhor prevenir do que remediar’.”

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