“Tartaruga recheada: PRF flagra motociclista com maconha em pelúcia infantil na Transbrasiliana”
Na noite de sábado (30), um flagrante nada convencional chamou a atenção na Av. Jóquei Clube, trecho urbano da Rodovia Transbrasiliana (BR-153), em Marília (SP). A Polícia Rodoviária Federal abordou um motociclista de aplicativo, de 32 anos, que transportava algo “curioso” na mochila: uma tartaruga de pelúcia recheada com maconha.
De acordo com os policiais, o homem, que trabalha como entregador por aplicativos, havia sido contratado para levar uma mochila infantil de um bairro a outro na cidade. O que parecia uma corrida rotineira acabou virando caso de polícia. Durante a abordagem, por volta das 21h50, os agentes sentiram um forte odor de maconha vindo da mochila, mas, inicialmente, não encontraram nada suspeito.
Foi só ao abrirem a pelúcia que a surpresa apareceu: o interior do brinquedo era o esconderijo de um pacote de maconha. O entregador foi conduzido ao Plantão da Polícia Civil, onde foi registrado o boletim de ocorrência por tráfico de drogas. Apesar do flagrante, o homem foi liberado e responderá à investigação em liberdade.
“Nem toda tartaruga é devagar”
O caso escancarou a criatividade dos envolvidos no tráfico, que parecem estar sempre um passo à frente. Como diz o ditado, “macaco velho não mete a mão em cumbuca”, mas parece que dessa vez a tartaruga foi a cumbuca perfeita — pelo menos até a PRF mostrar que o faro policial é afiado.
A ocorrência levantou debates sobre a segurança nos aplicativos de transporte e as novas artimanhas usadas para burlar a fiscalização. Enquanto isso, a investigação segue para identificar se o entregador estava ciente do conteúdo da entrega ou foi apenas uma peça usada no jogo do tráfico.
Comentário JP Jornal O Popular
“O crime pode até tentar se esconder, mas quando menos espera, tropeça no próprio rabo. Em Marília, a PRF provou que, mesmo com artimanhas criativas, a lei não tira folga.”
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