Um passeio paradisíaco pelo Mar Vermelho transformou-se em um pesadelo nesta segunda-feira (25), quando o iate turístico Sea Story naufragou próximo à cidade de Marsa Alam, no Egito. Com 45 pessoas a bordo, entre turistas de diferentes nacionalidades e tripulantes, o acidente deixou 17 desaparecidos e 28 resgatados com vida.
O grupo, que planejava explorar as profundezas do Mar Vermelho em uma viagem de mergulho, viu seus sonhos serem interrompidos por uma tragédia que lembra o ditado: “Águas tranquilas não fazem bons marinheiros”. Infelizmente, o mar mostrou sua fúria em ondas que chegaram a até 4 metros, conforme previsão da Autoridade Meteorológica Egípcia.
Resgate dramático e investigação em andamento
O primeiro chamado de socorro foi recebido às 5h30, horário local. Helicópteros e embarcações da marinha e do exército egípcio foram mobilizados para o resgate. Os sobreviventes foram encaminhados para atendimento médico, enquanto buscas intensas continuam para localizar os desaparecidos.
As condições climáticas adversas foram previamente alertadas pelas autoridades, que recomendaram a suspensão de todas as atividades marítimas. A grande questão que paira no ar é: o Sea Story tinha permissão para navegar em meio a ondas tão altas? Como diz o velho ditado, “quem avisa, amigo é”, mas parece que o alerta ficou à deriva.
Impacto e reflexão
Entre os turistas que buscavam aventuras inesquecíveis e os tripulantes que conheciam as nuances daquele mar, o incidente levanta preocupações sobre segurança marítima e a responsabilidade em respeitar as condições climáticas. “Não se brinca com a força da natureza, pois ela não dá segundas chances”, comentou um especialista em navegação.
Enquanto o sol volta a brilhar sobre o Mar Vermelho, a sombra do acidente persiste. Que lições serão aprendidas dessa tragédia? Só o tempo dirá.
JP Jornal O Popular: Navegar é preciso, mas segurança é essencial. Que esse episódio trágico inspire mudanças que salvem vidas e mantenham os mares como um local de encantos, não de tragédias.