A Rumo Malha Paulista, concessionária responsável pelo ramal ferroviário que corta Marília, solicitou à Justiça a desocupação dos trilhos e da área de ferrovia no centro da cidade. A Vara da Fazenda Pública de Marília já encaminhou o pedido ao Ministério Público, e agora a cidade aguarda os próximos passos.
A área mencionada inclui o trecho entre os km 466+284,50m e km 466+384,50m, margeando a antiga estação da ferrovia. Ao longo dos anos, o local passou de simples ocupações com bancas para se tornar uma extensão do famoso Camelódromo de Marília, onde várias lojas ocupam o espaço atualmente.
A Rumo argumenta que, além da ocupação indevida, o local apresenta sérias preocupações de segurança, principalmente em relação ao AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros), que ainda não foi emitido para o trecho. Obras foram iniciadas, mas a questão de segurança ainda está sendo debatida judicialmente.
Essa situação trouxe à tona uma discussão sobre o futuro das áreas urbanas ocupadas de forma irregular e o impacto das grandes concessionárias no cotidiano das cidades.
JP Jornal O Popular: “A verdade nos trilhos, sempre em direção ao futuro!”