A Justiça de São Paulo decidiu manter a condenação de um homem que, por mais de duas décadas, viveu uma vida de mentiras em Marília. A sentença, proferida pela 2ª Vara Criminal, sob a responsabilidade do juiz Paulo Gustavo Ferrari, determinou a pena de três anos e seis meses de reclusão, em regime inicial aberto. A história desse caso é digna de filme: o réu foi preso após ser pego utilizando um documento falso durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão. Na delegacia, a verdade veio à tona, revelando que o acusado havia usado uma identidade falsa por mais de 20 anos, período em que chegou a manter uma união estável e registrar um filho com o nome falso.
O desembargador Ricardo Sale Júnior, da 15ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo, relator do recurso, foi enfático em sua decisão: “As reprimendas foram bem fixadas pela sentença, em consonância com os critérios definidos em lei, em montante adequado para a reprovação e prevenção dos crimes cometidos pelo recorrente”.
No final das contas, a máscara caiu. Como dizem por aí, "mentira tem perna curta" e "quem planta vento, colhe tempestade". É como outro velho ditado ensina: "A justiça tarda, mas não falha". E no fim, a verdade sempre aparece, para quem merece.
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