Na cidade de Marília, onde o povo não costuma engolir sapo, a questão do tratamento dado aos animais abandonados nas ruas tem gerado indignação. Como diz o ditado popular, “cachorro que tem dois donos morre de fome”, e parece que a responsabilidade sobre os cuidados com esses animais está sendo empurrada de um lado para o outro. O vereador Rogerinho, conhecido por não deixar barato quando o assunto é a defesa dos direitos dos marilienses, voltou a cobrar a prefeitura e o prefeito Daniel Alonso em relação aos serviços prestados pela empresa BG Zangrossi Serviços Veterinários LTDA – EPP.
Em entrevista ao JP Jornal O Popular, Rogerinho foi direto ao ponto: “O povo de Marília não é besta, e já percebeu que tem muito gato escondido com rabo de fora nessa história. A empresa que deveria cuidar dos nossos animais está deixando a desejar, e é preciso que a Prefeitura nos dê uma satisfação. Afinal, cachorro que late, não morde, mas nós, como representantes do povo, estamos aqui para morder na hora certa, e cobrar providências!”
O requerimento nº 1470/2024, apresentado por Rogerinho, exige que a Prefeitura e os secretários municipais envolvidos prestem contas sobre os serviços contratados junto à BG Zangrossi. Especificamente, o vereador solicitou que o Prefeito Daniel Alonso, o Secretário Municipal de Limpeza Pública, Fernando Paes, o Secretário do Meio Ambiente, Márcio Augusto Spósito, e o Secretário Municipal da Saúde enviem à Câmara de Vereadores informações detalhadas sobre os serviços prestados. Entre as questões levantadas, estão:
- Planilha de custos dos serviços prestados;
- Número de atendimentos realizados até o momento, discriminando os tipos de serviço;
- Valor individual e total dos serviços prestados;
- Locais de destinação dos animais recolhidos;
- Valores pagos mensalmente à empresa;
- Quantidade de resgates realizados mensalmente.
Rogerinho ainda solicitou que o requerimento fosse encaminhado ao Promotor de Justiça Dr. José Alfredo de Araújo Sant’ana, para que seja feita uma investigação minuciosa sobre o uso dos recursos públicos destinados ao cuidado animal.
Para o vereador, “água mole em pedra dura, tanto bate até que fura”, e ele não vai descansar até que a situação seja esclarecida. “Se a Prefeitura não tem nada a esconder, então que apresente todos os documentos e comprove que o dinheiro está sendo bem gasto. Caso contrário, a gente vai puxar essa corda até descobrir onde ela arrebenta”, afirmou Rogerinho.
A população de Marília aguarda ansiosa pelo desenrolar desse caso, e o JP Jornal O Popular está acompanhando de perto cada desdobramento. Como bem lembra Rogerinho, “quem não deve, não teme”. E, se há algo errado, o povo mariliense, com o apoio do vereador, não vai deixar passar em branco.