A gestão do prefeito Daniel Alonso enfrenta um novo revés em Marília, desta vez envolvendo a polêmica multa aplicada pela Cetesb por descarte irregular de resíduos. O órgão ambiental identificou três locais na cidade que se tornaram verdadeiros depósitos clandestinos de entulho, propiciando um ambiente propício para a proliferação do mosquito da dengue.
O descuido da administração municipal custou caro, com multas que somam exorbitantes R$ 66.653,6. As áreas afetadas estão repletas de madeira, galhos, móveis, plástico, papelão, pneus e restos de construção civil, criando focos de água parada, aumentando drasticamente os casos de dengue na região, que já beiram os 2 mil, com quatro mortes confirmadas.
Em um dos locais, no bairro Parque das Acácias, foram encontradas diversas irregularidades, desde a disposição inadequada de resíduos sólidos até a não observância das exigências técnicas. No Jardim Guarujá e no Jardim Parati, a situação não foi diferente, demonstrando o descaso da prefeitura com o meio ambiente e a saúde pública.
Em resposta, a prefeitura de Marília se apressa em alegar que já está tomando medidas para limpar os locais afetados, além de prometer recorrer das multas aplicadas. No entanto, a população não se convence com promessas vazias e espera ação efetiva por parte das autoridades municipais para resolver esse problema crônico.
Enquanto isso, os marilienses se veem obrigados a conviver com o risco constante da dengue, enquanto a gestão municipal parece mais preocupada em se defender do que em resolver os problemas reais da cidade. Afinal, quem vai pagar o preço dessa negligência?