O município de Marília enfrenta um aumento alarmante nos casos de dengue neste início de ano. Segundo dados da Vigilância Epidemiológica, nas primeiras três semanas de janeiro, de 1º a 20, foram confirmados 162 casos positivos para a doença. Isso representa uma média de nove infecções por dia, uma significativa elevação em relação à média registrada na última semana, que era de 4,8 por dia.
Em comparação com o ano anterior, esse número de infecções, registrado apenas na 11ª semana epidemiológica de 2023, quando foram confirmados 166 casos acumulados desde o início de janeiro daquele ano, revela um aumento expressivo nos primeiros dias de janeiro de 2024. O crescimento é maior do que o observado nos meses de janeiro, fevereiro e meados de março do ano passado.
Em meio a essa preocupante escalada de casos, o Ministério da Saúde anunciou o recebimento das primeiras doses da vacina contra a dengue no Brasil. As doses serão destinadas a municípios de grande porte com alta transmissão nos últimos dez anos e população residente igual ou superior a 100 mil habitantes. Marília atende aos critérios para receber o imunizante, mas a distribuição será definida em uma reunião marcada para o dia 1º de fevereiro.
Enquanto a população enfrenta o aumento da incidência da dengue, questionamentos sobre as medidas adotadas pela administração do prefeito Daniel Alonso para conter a proliferação do mosquito transmissor surgem. A crescente preocupação com a saúde pública levanta a questão: estará o prefeito preparado para lidar eficazmente com essa situação crítica?