Um grito de indignação ecoa por Marília, onde a população se vê às voltas com um prefeito irresponsável, Daniel Alonso, que em sete anos de gestão não pagou sequer uma vez o projeto referente ao parcelamento do IPREMM, deixando a cidade à beira do precipício financeiro.
O desespero se intensifica com os números alarmantes: uma dívida do DAEM de R$ 2.734.254,38 e uma gigantesca dívida da Prefeitura, somando assustadores R$ 74.049.246,63. Os aportes, incluindo contribuição patronal, atingem a impressionante marca de R$ 101.565.409,19 só neste ano. A população, indignada, se pergunta: onde foi parar a responsabilidade fiscal?
Na Câmara Municipal de Marília, repousa um projeto de lei que autoriza o parcelamento dessa montanha de dívidas, um fardo de mais de R$ 100 milhões que o prefeito Daniel Alonso espera jogar nas costas do próximo gestor municipal. O pacote inclui um prazo de 60 meses, sendo pelo menos 48 deles destinados a quem vier depois, como se fosse uma herança envenenada.
A situação é tão crítica que a única garantia de pagamento é a vinculação ao FPM, o Fundo de Participação dos Municípios repassado pelo governo federal. A proposta do prefeito será votada no início do ano que vem, enquanto a cidade enfrenta um recesso que se estenderá até o final de janeiro, sinalizando um conto de irresponsabilidade que se arrasta.
A cidade se pergunta: quem será o próximo a assumir essa herança de irresponsabilidade fiscal? Enquanto a população assiste ao espetáculo da má gestão, a única certeza é que, para Daniel Alonso, a luz da responsabilidade parece ter se apagado. “O último que sair, apague as luzes” torna-se um lema amargo, deixando a cidade em uma penumbra financeira que só o próximo prefeito terá a árdua tarefa de iluminar.