O Marília Atlético Clube (MAC), pertencente ao coração do torcedor mariliense, enfrenta uma nuvem de incertezas e questionamentos. Com uma história respeitável de 81 anos, o clube está à beira de uma decisão que pode alterar drasticamente sua trajetória.
Na terça-feira, 21 de novembro, apenas alguns conselheiros convocados às pressas pelo presidente Daniel Alonso terão nas mãos o destino do MAC. O motivo? Uma assembleia extraordinária com um enigmático propósito de “reestruturação empresarial”, envolto em mistério.
A proposta é clara: transformar o clube em uma Sociedade Anônima de Futebol (SAF), possivelmente abrindo caminho para a venda do clube. Uma mudança que coincide não apenas com o último ano de mandato de Alonso no clube, mas também com seu papel como prefeito da cidade.
A falta de transparência nesta iniciativa levanta suspeitas. A comunidade merece mais do que decisões tomadas às pressas e escondidas nas sombras. Um tema tão crucial deveria ser discutido de maneira aberta, convocando uma assembleia geral para permitir que todos expressem suas opiniões.
As dúvidas aumentam ao observar a proteção dessa administração para vender, privatizar e terceirizar, levantando questões sobre os reais interesses envolvidos. A relação entre o prefeito e o clube, incluindo o uso da estrutura do estádio municipal sem arcar com despesas básicas, precisa ser esclarecida.
A convocação secreta dos conselheiros levanta questionamentos sobre critérios e legitimidade. Em meio a essas incertezas, uma armadilha parece estar montada nas entrelinhas do edital.
Marília, a cidade do MAC, precisa se unir, questionar e exigir transparência. As autoridades, especialmente o Ministério Público, devem investigar para garantir que a vontade da comunidade prevaleça. O que está em jogo não é apenas o futuro do clube, mas a integridade de uma comunidade que merece respeito e esclarecimentos.
Assinado: Abelardo Camarinha, um torcedor que defende o MAC para o povo, e não para um ou dois milionários suspeitos.