A 1ª Vara Criminal de Marília nega pedido de liberdade ao pedreiro de 38 anos, acusado de abusar sexualmente de suas próprias filhas ao longo de 11 anos. A prisão ocorreu após uma das filhas, já maior de idade, denunciar o pai por abuso sexual que começou quando ela tinha sete anos. Posteriormente, a investigação da Delegacia de Defesa da Mulher revelou que outra filha, ainda menor de idade, também havia sido vítima.
A decisão, publicada no Diário Oficial do Tribunal de Justiça de São Paulo, sustenta a prisão preventiva com base na gravidade dos crimes, que incluem estupro de vulneráveis cometidos contra suas próprias filhas. O juiz alegou que, devido à repetição do comportamento criminoso, a libertação do acusado poderia resultar em mais vítimas. Assim, o pedido de liberdade foi indeferido, e um novo prazo de 90 dias para o processo começa a partir dessa decisão.
A defesa argumentou que a denúncia foi indevidamente aceita e que o depoimento da filha era falso, movido por vingança.