Padre é condenado por armazenar arquivos de pornagrafia infantil em Marília

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Foi condenado a uma pena de restrição de direitos e pagamento de multa por armazenar arquivis digitais com pornografia infantil o padre D.R.A., de 46 anos. Natural de Tupão, o padre era ordenado em Marília onde atuou como administrador paroquial em uma comunidade da zona sul até 2019.

A decisão foi proferida na sexta-feira (30) e divulgada no banco de informações do sistema de acompanhamento judiciário do Tribunal, porém o padre ainda não foi notificado e pode recorrer da condenação.

A Diocese emitiu uma nota sobre o caso:

“No final da tarde de ontem, 30 de junho, foi disponibilizado nos autos eletrônicos da Ação Penal, a prolação de sentença que apura eventual responsabilidade criminal do Padre Denis Rodrigo André, do clero da Diocese de Marília, afastado “ad cautelam” das atividades clericais desde o dia 10 de julho de 2019, até que o inquérito policial sob acusação de acesso a material de pornografia infantil (Artigo 241-B do ECA) fosse concluído.

Em breve, com a devida publicação no Diário de Justiça Eletrônico, a Diocese se pronunciará.

Por ora, reafirmamos o compromisso com a Diocese de Marília com a verdade, a virtude e a Justiça, o Direito e a promoção da dignidade humana”.

Foi através da Operação Querubim, realizada em diversas cidades do Oeste Paulista pela Polícia Civil, que o padre foi condenado, após a polícia ter encontrado os arquivos em endereço da família em Tupã.

O padre teria adminitido a posse e visualização dos arquivos no momento de sua apreensão, ele negou porém, ter praticado qualquer ato de contato físico ou violência contra menores de idade. Ele responde em liberdade.

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