Na noite da última segunda-feira (24), Guilherme Martins Caires, de 22 anos, foi preso por tentativa de homicídio, no Jardim Araxá, zona Oeste de Marília.
A Polícia Militar foi acionada, por volta das 22h, para atender uma ocorrência de agressão física.
A vítima, de 35 anos, foi encontrada pela polícia em um trailer de lanches na rua Gabriel Lopes Palomo, e possuía ferimentos na mão, braço e perna esquerdos.
Ao ser questionada, a vítima relatou aos policiais que estava no estabelecimento, quando viu na rua um conhecido e foi intimidado pelo filho dele.
Ainda de acordo com a vítima, o rapaz, Guilherme Martins Caires, estava muito exaltado e agressivo, e possuía um pedaço de madeira.
O homem contou ainda aos policiais que tentou conversar com o jovem, mas mesmo assim foi agredido com uma paulada.
A vítima então correu para o trailer. O acusado, teria então soltado o pedaço de madeira e dito que iria para casa pegar uma arma para matar o homem.
Minutos depois, Caires voltou com um facão do tipo de cortar cana e foi em direção à vítima dizendo que iria matá-la.
Aos policiais, a vítima relatou que neste momento, conseguiu se esquivar e correr, se trancando no estabelecimento. Ainda de acordo com o relato da vítima, Caires teria arremessado objetos em sua direção, como pedras e ferramentas, através da janela do trailer.
Populares se aproximaram ao observar a movimentação e Caires fugiu, abandonando o facão. Porém, durante o atendimento da ocorrência, o acusado teria retornado ao local, muito agressivo e exaltado, querendo ainda agredir fisicamente a vítima.
O pai do rapaz informou aos policiais que o filho é usuário de drogas e teria exigido com um pedaço de madeira, que o pai deixasse a bicicleta em uma biqueira para comprar drogas.
A vítima teria presenciado a cena e quando tentou conversar com o acusado, acabou sendo agredida fisicamente com o pedaço de madeira.
O pai também contou que presenciou quando o filho retornou ao local com um facão e tentou golpear a vítima.
O acusado foi encaminhado até a Central de Polícia Judiciária (CPJ), onde permaneceu à disposição da Justiça. O pedaço de madeira usado nas agressões não foi localizado.