Conta de luz mais cara é autorizada por Governo Federal em São Paulo

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A partir deste mês, a conta de luz dos consumidores do estado de São Paulo estará mais cara. A alta, em média, de 8,05% nas tarifas, autorizada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), atingirá 2 milhões de unidades consumidoras, entre residências e empresas.

A Aneel aprovou o aumento de 20,04% da energia elétrica fornecida às indústrias na área de concessão Energias de Portugal (EDP). Para pequenas e médias empresas e consumidores rurais, o aumento será de 2,35% e, para as unidades residenciais, 2,07%. Os índices entram em vigor a partir do dia 23 de outubro.

O consumidor que já enfrenta a carestia nos preços dos alimentos, particularmente os mais pobres, sofrerá com mais um aumento pesando no seu orçamento.

Ao contrário do discurso do presidente sobre “deflação”, de acordo com o Instituto Brasileira de Geografia e Estatística, “o grupo Habitação acelerou na passagem de agosto (0,10%) para setembro (0,60%), especialmente por conta da energia elétrica residencial, que subiu 0,78%, após a queda de 1,27% observada no mês anterior”.

O IPCA de setembro, índice que mede a inflação oficial, destacou as altas em Vitória (4,95%), onde as tarifas por kWh foram reajustadas em 10,37% a partir de 7 de agosto; em Belém (3,54%), com o reajuste tarifário de 14,74%, também em vigor desde 7 de agosto, entre outros locais.

De acordo com estudo divulgado em julho deste ano, pela plataforma CupomValido.com.br com dados da Associação dos Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace), a tarifa de energia elétrica no Brasil é a segunda mais cara do mundo.

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