PADRE QUE ATROPELO SUSPEITO DE ASSALTAR UMA IGREJA NÃO COMPARECE À DELEGACIA PARA DEPOIMENTO

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O padre Gustavo Trindade dos Santos havia sido intimado a comparecer na sede do Departamento Especializada de Investigações Criminais (Deic), na capital paulista, nesta quinta-feira (19), para prestar depoimentos, mas não compareceu.

Ele é investigado por tentativa de homicídio após atropelar um homem que havia sido flagrado por câmeras de vigilância roubando roupas em uma igreja em Santa Cruz do Rio Pardo, no dia 07 de maio.

O padre está mudando seu endereço para o convento Santo Alberto Magno, no bairro de Perdizes, em São Paulo. Seu advogado, César Augusto Moreira, confirmou que ele não se apresentou para ser ouvido e disse ainda que provavelmente seu cliente não dará nenhum depoimento nessa fase de inquérito, reservando-se para a fase processual.

Após ser atropelado Ângelo Marcos dos Santos Nogueira, de 40 anos foi internado na Santa Casa de Santa Cruz do Rio Pardo em estado grave, e precisou ser transferido para Ourinhos. Além dos diversos ferimentos sofridos ao ser atropelado, ele ainda teria contraído uma infecção hospitalar. Ele segue internado na UTI em estado grave, porém estável.

As câmeras de segurança mostram Ângelo entrando no interior da casa paroquial, ele então circula sozinho pela secretaria da igreja procurando por algo, e após mexer nas gavetas e circular pela área, se dirige a um cesto, no qual se encontram algumas roupas, ele remexe em várias peças, e leva algumas fugindo do local.

De acordo com o boletim de ocorrência, Ângelo teria furtou três moletons e uma camiseta.

Ao fugir, Ângelo corre pela rua, quando o carro da casa paroquial, sob direção do padre Gustavo, vira a esquina, persegue Ângelo, entra na calçada e o atinge. Após prensá-lo contra a vitrine de uma loja de tintas, o padre retorna à via e sai em disparada do local.

Um novo documento enviado à Justiça, com o parecer pela prisão do padre, o delegado alega que o frei estaria dificultando a investigação, uma vez que ele ainda não se apresentou à polícia. Em sua segunda negativa de prisão, o juiz reafirmou que o frei não representa risco às investigações e está colaborando com o processo.

Em nota, a diocese informou que o frei Gustavo “foi afastado de suas funções religiosas e se encontra disponível para livremente cooperar com a Justiça”.

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