HOMEM QUE MATOU A ESPOSA E A FILHA DELA E AS ENTERROU NO QUINTAL TEM JURÍ MARCADO

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Foi agendada para o dia 28 de abril a sessão do Tribunal do Júri que vai julgar o psicólogo Fabrício Buim Arena Belinato, de 36 anos, que matou a esposa Cristiane Pedroso Arena, de 34 anos e a enteada Karoline Vitória, de apenas 9 anos, que foram encontradas enterradas na casa onde moravam, em Pompéia, no dia 2 de fevereiro de 2021.

Fabrício se encontra preso na penitenciária de Tremembé (SP). O processo segue em segredo de Justiça e o réu é atendido pela Defensoria Pública.

O julgamento deve acontecer às 9 horas. Fabrício é acusado de duplo feminicídio, dupla ocultação de cadáver e corrupção de menor.

A filha mais velha de Cristiane, de 16 anos, deve participar do júri. Ela teve envolvimento nos crimes e apontou à polícia o local onde o corpo da irmã estava enterrado.

Ela nega participação nos crimes, porém a polícia acredita que ela deu cobertura ao padrasto e ajudou a enterrar os corpos.

A primeira audiência do caso aconteceu de forma remota, em 29 de julho de 2021. Na ocasião a adolescente também foi ouvida remotamente a partir da Fundação Casa de Cerqueira César, onde se encontra.

RELEMBRE O CASO

 

Cristiane Pedroso dos Santos Arena, de 34 anos, e sua filha Karoline Vitória dos Santos Guimarães, de apenas 9 anos estavam desaparecidas desde o fim de 2020.

Seus corpos foram encontrados enterrados no quintal da casa onde moravam, sob um contrapiso de concreto.

A filha de Cristiane de 16 anos foi apreendida no dia em que os corpos foram encontrados, por suspeita de participação no crime. Ela foi encaminhada inicialmente à Fundação Casa de Araçatuba e atualmente segue apreendida em unidade de Cerqueira César.

Já o psicólogo, que era marido de Cristiane, foi capturado apenas no dia 8 de fevereiro de 2021, em Campo Grande.

Em depoimento à polícia, o acusado detalhou como matou a esposa. Ele teria a matado durante uma briga, com um golpe de faca.

Em seguida, ele admitiu que matou a menina, de apenas 9 anos, asfixiada com a mão quase um mês depois do assassinato da esposa, porque ela estaria perguntando muito pela mãe. 

Porém, o laudo do IML que apontou a causa das mortes, trouxe informações diferentes contradizendo a versão de Fabrício.

A polícia acredita que as vítimas estavam dormindo quando foram mortas. 

A principal linha de investigação da Polícia Civil é que a adolescente apreendida mantinha um envolvimento amoroso com o padrasto. Por isso, além do duplo homicídio e ocultação de cadáver, Fabrício é investigado por estupro de vulnerável pois teria abusado sexualmente da enteada mais velha há vários anos.

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