O presidente da Petrobrás Joaquim Silva e Luna, disse em entrevista à Reuters que a Petrobrás não atuará para segurar os preços dos combustíveis no país.
Isso significa que a Petrobrás continuará reajustando o valor da gasolina e do diesel mantendo sua política de seguir a paridade com as cotações globais.
Nesta semana o preço do diesel subiu 9% e com as altas anteriores o combustível acumula um aumento de 50% no ano, assim como a gasolina.
De acordo com o presidente da Petrobrás, durante o governo PT a Petrobrás agiu desta forma, segurando valores, o que gerou prejuízos bilionários para a empresa.
“Nosso presidente (Jair Bolsonaro), ministro de Minas e Energia (Bento Albuquerque), ministro da Economia (Paulo Guedes), todos estão convencidos que isso não é solução, é destruição do esforço que foi feito para recuperar a companhia”, destacou Luna.
Apesar disso, o governo estuda medidas para aliviar a alta dos combustíveis, havendo discussões sobre se usar recursos públicos que sirvam como um “colchão” para amortecer os valores dos combustíveis.
Apesar da administração de Luna ter reduzido a frequência de reajustes de combustíveis, alguns líderes políticos vem cobrando um papel mais social da estatal no enfrentamento da crise dos combustíveis.
Sem mexer na política de preços, a Petrobras anunciou a destinação de 300 milhões de reais de seu programa social para subsidiar o botijão de gás a famílias mais carentes.