EDUCANDÁRIO REUTILIZA GARRAFAS PET EM HORTA CRIADA PELOS ALUNOS. A ENTIDADE DESTACA-SE MAIS UMA VEZ E FOCA EM AÇÕES AMBIENTAIS PARA CONSCIENTIZAÇÃO DOS ALUNOS NA ENTIDADE

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O Projeto EcoEstação chegou ao Educandário Bento de Abreu Sampaio visando promover a coleta seletiva no local, desenvolvendo a educação ambiental sobre o tema entre os vizinhos e os alunos da entidade.
A direção recebeu de braços abertos o ecoponto para coleta seletiva, apoiando os catadores de materiais recicláveis, e ainda, apresentou a estrutura local aos gestores municipais, que tiveram a oportunidade de conhecer os trabalhos desenvolvidos em benefício das crianças.
Dentre a boa disciplina, o amor envolvido entre os gestores e os alunos, e alimentação de excelente qualidade, uma bela horta formada pelos alunos, sem uso de agrotóxicos, chamou a atenção do Chefe do Meio Ambiente, Cassiano Rodrigues Leite, devido à criatividade utilizada para o sombreamento das hortaliças.


“Devemos aproveitar todos os momentos para promover a reciclagem ou reuso dos materiais descartados, utilizando ao máximo os produtos existentes, evitando a extração de novos insumos para fabricação de itens semelhantes, onde, desta forma, reduzimos a exploração consumista, evitando maiores danos ao meio ambiente. Esta visita nos trouxe emoções variadas. Permitiu observar o quanto estas crianças são bem tratadas e o tanto de amor que há neste trabalho. Ainda destaco a disciplina e boa educação com que nos receberam, presenteando-nos com uma manhã agradável e inesquecível. Um dos pontos que muito chamou a atenção dos visitantes foi a horta desenvolvida pela entidade em conjunto com os alunos, onde todos os cultivos são produzidos sem uso de agrotóxicos e ainda aproveitam a oportunidade para trabalhar a educação ambiental entre os alunos, promovendo o reuso de garrafas PET’s para confecção do sombrite que protege as plantas do sol forte. A ideia, muito simples, destaca-se pela criatividade, onde, antes um material descartável, que muito colabora com a degradação do planeta, desde a extração de sua matéria-prima até seu descarte final, de forma que, realizado de maneira errada, compromete o meio ambiente em pelo menos 500 anos, tempo levado para sua decomposição, passa a ser reutilizado de forma simples e funcional, reaproveitando por mais tempo este material, antes de sua reciclagem. E, seguindo este pensamento, tentamos replicar o conhecimento a outras escolas de Marília, que poderão ocupar pequenos espaços ociosos em um cantinho do terreno, para desenvolver hortas escolares, principalmente reaproveitando materiais durante sua formação, como neste caso, as garrafas PET’s transformadas em sombrites. Ideia simples, alcançável por qualquer cidadão, mas de grande valor ambiental, onde, além de evitar o descarte irregular destes materiais, ainda aproveita-se o momento para educar as crianças, formando assim cidadãos conscientes quanto sua participação junto à sociedade, demonstrando portanto empatia e preocupação com o meio ambiente.”

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