Farmacêutica fala sobre cuidados com alergias e como se manifestam. Cerca de 35% da população brasileira é afetada por algum tipo de alergia

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As alergias aumentam ano após ano e, segundo dados da World Allergy Organization (WAO), afetam mais de 30% da população mundial.
No Brasil, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente 35% dos brasileiros são acometidos por algum tipo de alergia, sendo a mais comum a rinite.
 
Segundo a gerente do Núcleo Farmacêutico da Poupafarma, Ana Cláudia R. Hadid, “a alergia é uma reação de hipersensibilidade, ou uma resposta imunológica exagerada, que se desenvolve a partir da exposição a um determinado antígeno pelas vias respiratórias, cutânea ou por ingestão e que ocorre em indivíduos susceptíveis geneticamente e já sensibilizados”. Ela explica que existem vários tipos de alergias, que podem acontecer em qualquer etapa da vida e em todas as faixas etárias.
Conhecer seus sintomas e processos é muito importante, pois o tratamento significa uma melhor qualidade de vida para o paciente, alerta Ana Cláudia.
 
Entre as substâncias causadoras de alergia mais comuns estão os fungos, pelos de animais, ácaros presentes na poeira, picadas de insetos, frutos do mar, determinados medicamentos, nozes, metais como a prata, pólen e alguns tipos de plantas.
 
As alergias podem se manifestar de várias formas, como na pele, em forma de erupções cutâneas, bolhas, vermelhidão, coceira e inchaço ou no sistema respiratório, provocando coriza, espirros, tosse, chiado no peito e dificuldade para respirar.
Já as alergias alimentares podem provocar diarreia, náusea, vômitos, erupções cutâneas ou formigamento nos lábios. Em casos de alergia ocular, alguns dos sintomas apresentados são a sensação de olho seco, vermelhidão e coceira ou, em casos de infecção bacteriana, olhos lacrimejantes, pálpebras inchadas, sensação de ardência e secreção com pus.
 


“É extremamente importante que as pessoas fiquem atentas a eventuais sintomas de alergia pois, dependendo da sensibilidade à determinada substância, as consequências podem ser mais sérias. Nos casos mais graves, o sistema imunológico pode reagir de forma extrema para defender o organismo desse “ataque” feito pela substância causadora da alergia, podendo chegar a uma anafilaxia ou choque anafilático. Nestas circunstâncias, é fundamental o acompanhamento de um médico especialista, que indicará o tratamento adequado”, comenta Ana Cláudia.  
Além disso, algumas atitudes e cuidados podem contribuir para que a pessoa não desenvolva alergias, ou, pelo menos, não tenha crises alérgicas recorrentes. “Em geral, os tratamentos das alergias são realizados com medicamentos como anti-histamínicos, descongestionantes, corticosteroides e broncodilatadores, prescritos por médicos para as crises agudas, bem como prevenção de novas crises”, conclui a farmacêutica.

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