FEMINICÍDIO EM OLÍMPIA — Cantora é assassinada a facadas dentro de casa e ex-marido confessa crime após colisão violenta durante fuga

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Um crime brutal chocou Olímpia (SP) na noite de segunda-feira (20). A cantora Luciana Rodrigues da Cruz, de 43 anos, foi assassinada com uma facada no peito dentro da própria residência, no bairro Jardim São José. O principal suspeito é o ex-marido, Francisco das Chagas Araújo dos Santos, de 46 anos, que confessou o crime à polícia após tentar fugir e se envolver em um grave acidente na Rodovia Assis Chateaubriand (SP-425).

De acordo com o boletim de ocorrência, o corpo da vítima foi encontrado pelo filho adolescente, de 14 anos, caído no sofá, já sem vida. A cena foi descrita pelos policiais como “chocante”. A faca utilizada no crime não foi localizada.

Logo após o assassinato, o suspeito fugiu em um veículo que, durante a perseguição, pegou fogo ao colidir contra a traseira de um caminhão. Francisco sofreu queimaduras em cerca de 30% do corpo e foi encaminhado em estado grave para a Santa Casa de Olímpia, onde segue internado sob escolta policial. No hospital, ele admitiu ter matado a ex-companheira.

As investigações apontam que o crime foi motivado por não aceitar o fim do relacionamento. Segundo relatos, o casal estava separado havia alguns meses, e a vítima vinha sendo vista com sinais de medo e tensão, mas nunca formalizou uma denúncia contra o agressor.

Luciana era conhecida na cidade por suas apresentações em eventos, bares e feiras regionais. Sua voz marcante e presença de palco haviam lhe garantido reconhecimento e carinho do público local.

O caso foi registrado como feminicídio na Delegacia de Olímpia e deverá ser encaminhado à Delegacia de Defesa da Mulher (DDM). A Polícia Civil deve solicitar a prisão preventiva do suspeito tão logo ele receba alta hospitalar.

JP Jornal O Popular comenta:
“Mais um feminicídio brutal coloca em evidência a ferida aberta da violência contra a mulher no interior paulista. Luciana, como tantas outras vítimas, teve a vida interrompida por quem jurou amá-la. O nome dela agora se junta a uma estatística que não deveria existir. Que a justiça seja firme e rápida.”

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