Câmara dos Deputados aprova isenção do IR até R$ 5 mil: alívio histórico, mas ainda falta o Senado
A Câmara dos Deputados aprovou por unanimidade, ontem quarta-feira (1º), o Projeto de Lei 1.087/2025, que eleva a faixa de isenção do Imposto de Renda (IR) para quem recebe até R$ 5 mil por mês. A decisão é considerada um marco para milhões de trabalhadores brasileiros, que poderão respirar aliviados ao ver o salário render mais.
O texto também prevê descontos progressivos para rendas entre R$ 5 mil e R$ 7.350 mensais, ampliando o benefício a uma parcela ainda maior da população. Parlamentares classificaram a aprovação como “um passo histórico de justiça tributária”.
No entanto, o alívio ainda não é imediato: a proposta precisa passar pelo Senado Federal antes de seguir para sanção presidencial e começar, de fato, a valer. Até lá, o contribuinte segue aguardando.
O que muda na prática
- Quem recebe até R$ 5 mil mensais ficará isento de pagar Imposto de Renda.
- Quem ganha entre R$ 5 mil e R$ 7.350 terá descontos progressivos, reduzindo o impacto da tributação.
- Acima de R$ 7.350, a tabela seguirá as faixas tradicionais de cobrança.
Impacto direto no bolso do trabalhador
A ampliação da faixa de isenção é vista como uma forma de corrigir distorções antigas. Atualmente, milhões de brasileiros de baixa e média renda ainda eram obrigados a declarar e pagar imposto, mesmo diante da inflação e da perda de poder de compra dos últimos anos.
“É um alívio justo e necessário para quem carrega o país nas costas todos os dias”, resumiu um dos líderes do Congresso após a votação.
Ainda falta a etapa decisiva
Embora a aprovação na Câmara seja comemorada como uma vitória, o projeto só terá validade após ser apreciado pelo Senado. Caso seja aprovado, segue para sanção presidencial. Até lá, os brasileiros seguem na expectativa.
Comentário JP JORNAL O POPULAR
A aprovação do projeto pela Câmara mostra a força da mobilização em torno da justiça fiscal, mas também evidencia que a luta ainda não acabou. A vitória está no horizonte, mas o jogo só termina quando o Senado bater o martelo. Até lá, o povo aguarda, de olho no bolso e na promessa de um futuro com mais renda disponível.
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