Droga sobre rodas: Polícia apreende 7,8 toneladas de maconha camufladas em placas de gesso

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A tarde da última quinta-feira (25) entrou para a história da segurança pública no interior paulista. Durante fiscalização de rotina na Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros (SP-294), em Adamantina (SP), a Polícia Militar Rodoviária apreendeu 7,8 toneladas de maconha escondidas em meio a uma carga de placas de gesso. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), trata-se da maior apreensão de entorpecentes registrada em 2025 na região de Presidente Prudente.

O caminhão, emplacado em Lages (SC), era conduzido por um homem de 41 anos, residente em Mato Grosso do Sul. Durante a abordagem, os policiais notaram nervosismo e contradições nas respostas do motorista. Ele declarou que carregou o veículo em Campo Grande (MS) e que teria como destino Duque de Caxias (RJ), onde receberia cerca de R$ 5 mil pelo transporte.

O veículo, a droga e um aparelho celular foram apreendidos. O suspeito foi encaminhado à Polícia Federal de Marília, onde foi autuado em flagrante por tráfico de drogas. Ele permanece preso à disposição da Justiça.

A operação contou com apoio da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO-SP) e fez parte da Operação Impacto, reforçando o trabalho conjunto de combate ao tráfico de drogas e ao crime organizado.

Repercussão

A apreensão de quase oito toneladas de maconha revela a dimensão das rotas do tráfico que cruzam o interior do Estado de São Paulo. O caso também expõe o papel estratégico das rodovias paulistas, frequentemente utilizadas para o escoamento de grandes carregamentos ilegais.

Autoridades destacam que cada tonelada retirada de circulação significa milhares de vidas poupadas dos efeitos devastadores do tráfico. A investigação segue em andamento para identificar os responsáveis pela carga e os destinos finais do entorpecente.

Comentário do JP Jornal O Popular

A droga viajava camuflada, mas não passou despercebida pelo olhar atento da fiscalização. Em um país onde o tráfico insiste em se reinventar, operações como esta reforçam que o crime pode até correr, mas a lei corre atrás.

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