A política de Pirajuí pegou fogo e colocou a prefeita Rosalina Sonia dos Santos (PL) no olho do furacão. Na sessão da última segunda-feira (15), a Câmara Municipal decidiu, por 8 votos a 2, instaurar uma Comissão Processante para investigar supostas irregularidades em contratações sem licitação.
Denúncia que sacudiu Pirajuí
A acusação partiu de uma moradora da cidade, que afirmou que Rosalina teria contratado moradores como pessoa jurídica sem abrir o devido processo licitatório. Mais grave: os contratados estariam desempenhando funções que deveriam ser exercidas por servidores concursados, algo proibido pela legislação.
A denúncia não ficou restrita ao plenário: o Ministério Público já havia ajuizado uma Ação Civil Pública em julho sobre situações semelhantes no município, reforçando a gravidade do cenário.
Prazo e risco político
A Comissão Processante terá 90 dias para investigar e apresentar um parecer final. O desfecho pode ser a absolvição da prefeita ou até a cassação do mandato – um prato cheio para a oposição e um risco enorme para a gestão atual.
Enquanto isso, a Prefeitura preferiu o silêncio: declarou apenas que não foi notificada oficialmente e que só vai se pronunciar após tomar ciência do teor da denúncia.
O ditado que resume a crise
Se tem um ditado popular que se encaixa nesse momento é: “Quem planta vento, colhe tempestade.” Rosalina, que antes parecia firme no comando da cidade, agora vê sua gestão sob investigação e sua cadeira balançando no ritmo da política local.
Comentário JP Jornal O Popular:
Em Pirajuí, a bronca é séria: quando a confiança do povo vai para a berlinda, não adianta varrer a sujeira para debaixo do tapete. A Câmara acendeu o pavio, o processo está em andamento e o relógio corre. Agora, o que a população quer ver é se essa comissão vai separar o joio do trigo ou se tudo vai acabar em pizza – como tantas vezes já aconteceu na política brasileira.
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