O ditado já diz: “quando a maré baixa, é bom ficar de olho nos peixes”. E foi exatamente isso que aconteceu no mercado financeiro nesta terça-feira (16). O dólar engatou a quinta marcha de queda consecutiva e fechou cotado a R$ 5,29, no menor nível desde junho do ano passado. Enquanto isso, o Ibovespa, o principal termômetro da bolsa brasileira, bateu novo recorde histórico e fechou nos 144.062 pontos.
Tudo isso com um ingrediente especial no ar: a “Superquarta”, dia em que os bancos centrais do Brasil e dos Estados Unidos decidem os rumos da economia e, claro, influenciam diretamente na vida de quem compra no supermercado, paga boletos ou sonha em viajar para fora do país.
O dólar perdeu força
A moeda norte-americana recuou 0,43% no dia, acumulando queda de mais de 14% no ano. A expectativa é que o corte de juros nos EUA deixe o Brasil mais atrativo para investidores internacionais, trazendo dólares para cá — e, quanto mais moeda estrangeira entra, mais ela perde valor.
A bolsa subiu a ladeira
No compasso inverso, o Ibovespa avançou 0,36% e cravou um novo patamar histórico. Investidores animados, empresas ganhando valor e o Brasil aparecendo como “canto da sereia” para quem procura rendimentos maiores. Como diz o povo: “quem não arrisca, não petisca” — e quem acreditou no mercado colheu bons frutos.
Desemprego no menor nível da história
Outro sopro de otimismo veio do IBGE: a taxa de desemprego caiu para 5,6%, o menor índice desde o início da série histórica em 2012. São mais brasileiros empregados, mais renda circulando e um fôlego a mais na economia real. Mas especialistas alertam: o ritmo pode perder força nos próximos meses.
Lá fora, Trump e o Fed
Nos Estados Unidos, o cenário político esquentou. Stephen Miran, aliado de Donald Trump, foi aprovado para a diretoria do Fed e já senta à mesa na reunião que promete decidir o futuro dos juros. Ao mesmo tempo, a tentativa de afastar Lisa Cook foi barrada pela Justiça. Nos bastidores, a briga é dura — e mexe com os números do mundo inteiro.
Comentário do JP Jornal O Popular
O cenário é de expectativas e cautela: dólar caindo, bolsa subindo e desemprego recuando. Mas como bem lembra o ditado: “nem tudo que reluz é ouro”. O dia seguinte à Superquarta pode trazer novos ventos e mudar a direção do barco. Por isso, informação é bússola. E aqui no JP Jornal O Popular, você não perde nenhum detalhe.
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