No último sábado (13), a tranquilidade de São Manuel foi quebrada por uma cena que, infelizmente, tem se tornado cada vez mais comum nas ruas brasileiras. Um homem, visivelmente embriagado, perdeu o controle do carro e colidiu contra o portão de uma escola municipal. Como se não bastasse, o veículo ainda atingiu outro automóvel estacionado nas proximidades.
Segundo a Guarda Civil Municipal (GCM), o motorista não só apresentava claros sinais de embriaguez como também confessou ter ingerido bebida alcoólica antes de dirigir. Populares que presenciaram o acidente agiram rápido: contiveram o condutor até a chegada da viatura. Mas, como diz o ditado, “quem não deve não teme” — e o homem, além de resistir à prisão, ainda desacatou os guardas no momento da abordagem.
Levado ao pronto-socorro para atendimento, ele foi posteriormente encaminhado ao Plantão Policial, onde recebeu voz de prisão. Foi autuado pelos crimes de condução de veículo sob efeito de álcool, desacato e danos ao patrimônio público e privado. Ninguém ficou ferido, mas o estrago material e o susto na comunidade foram grandes.
Reflexo de um problema antigo
O episódio escancara uma realidade dura: álcool e direção continuam sendo uma mistura perigosa, capaz de transformar qualquer motorista em uma ameaça à vida alheia. Como diz a sabedoria popular, “quem bebe e dirige, coloca não só a própria vida em risco, mas também a dos outros”.
A sociedade clama por consciência, mas a cada ocorrência como esta, fica evidente que ainda há muito caminho a percorrer. Se não houver responsabilidade no volante, o asfalto vira palco de tragédias anunciadas.
Comentário do JP Jornal O Popular:
Mais uma vez, a imprudência dá as caras em nossas ruas. É preciso repetir o óbvio: bebida e direção não combinam. A lei é clara, a fiscalização é dura, mas a mudança real precisa vir da consciência de cada cidadão. Porque, no fim das contas, quem não cuida do próximo, acaba preso nas próprias escolhas.
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