A Polícia Federal desencadeou na manhã desta terça-feira (2) a Operação Lauandi, que desmantela uma organização criminosa especializada em fraudes cibernéticas, falsificação de documentos, estelionato e lavagem de dinheiro. Mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Marília, Sorocaba, Votorantim, Ibiúna, Paulínia, Peruíbe e também em Imperatriz, no Maranhão.
Os agentes recolheram celulares, computadores, veículos, documentos falsos, dinheiro em espécie, cartões bancários e realizaram o bloqueio de contas e criptoativos. Também houve sequestro de imóveis e bens de alto valor ligados aos investigados.
Segundo a PF, o grupo movimentava milhões de reais através de empresas de fachada criadas para dar aparência legal ao dinheiro desviado. Parte da engrenagem funcionava em Marília, onde a polícia identificou movimentações bancárias atípicas e empresas utilizadas para esquentar os recursos.
As investigações começaram em 2020, quando a Caixa Econômica Federal apontou fraudes no pagamento do Auxílio Emergencial, no valor de R$ 54,6 mil. O rastreamento revelou que o golpe se multiplicava em milhares de casos semelhantes, espalhados por vários estados.
Os alvos responderão por falsificação de documentos, estelionato, organização criminosa e lavagem de dinheiro. As penas somadas podem ultrapassar 20 anos de prisão.
O JP Jornal O Popular acompanha de perto os desdobramentos da operação que colocou Marília no centro do noticiário policial nacional.
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