Marília vive um retrato acelerado do chamado êxodo rural. Em 2024, eram mais de 9 mil moradores no campo. Agora, em 2025, restam apenas 2,8 mil — uma queda brusca de 68,64%.
O movimento é explicado pela mecanização agrícola e pela busca de famílias por melhores condições de vida na cidade. A história de Ana Maria Golzio, que deixou a fazenda para conquistar a casa própria e ver as filhas estudando com mais facilidade, ilustra a mudança.
Segundo o economista Benedito Godofredo, “a modernização do campo afasta os pequenos produtores e empurra os mais jovens para os centros urbanos”.
Apesar do esvaziamento, os que permanecem na zona rural aumentaram o poder de compra em 18,46%, mostrando que o campo resiste com mais consumo por pessoa. O casal Aparecido e Eliane Oliveira, por exemplo, segue firme no sítio e não pensa em trocar a paz da roça pela correria da cidade.
📲 O JP JORNAL O POPULAR comenta: o campo perde gente, mas ganha força. A cidade oferece oportunidade, mas também desafios. Como diz o ditado, “cada escolha, uma renúncia”.
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