Nova Richthofen: Menina de 12 anos manda matar a própria mãe por herança e choca Manaus
Um crime de sangue, frieza e traição dentro da própria família. Assim foi a noite que abalou Manaus e deixou o Brasil estarrecido. Uma adolescente de apenas 12 anos, comparada agora à famosa Suzane von Richthofen, teria planejado e ordenado o assassinato da própria mãe, Francisca Alves Praia, de 48 anos, uma mulher com deficiência física que lutava com as dificuldades da vida.
Segundo a polícia, o estopim da tragédia foi a suspeita da garota de que a mãe escondia R$ 17 mil em casa. Cega pela ambição precoce, a adolescente teria arquitetado um plano macabro com Renato da Costa, 25 anos, apontado como amante e cúmplice.
Plano frio e execução brutal
A menor teria passado informações privilegiadas sobre a rotina da mãe e o endereço, na Rua das Garças, bairro Monte das Oliveiras. Renato invadiu a residência em busca do dinheiro, mas, ao não encontrar a quantia, partiu para a violência desmedida: sete facadas em Francisca, que não teve sequer chance de se defender.
Francisca, que vivia com uma das pernas amputadas, ainda tentou resistir, mas sucumbiu diante da brutalidade. Para completar a cena macabra, o assassino ainda levou objetos da casa, como botijão de gás e cartões bancários.
Enquanto isso, em uma cena que gelou o coração até dos investigadores mais experientes, a filha estava tranquilamente sentada em uma cadeira de balanço, mexendo no celular, diante da movimentação policial no local do crime.
“Filho ingrato é mais afiado que faca de açougueiro”
O caso deixou vizinhos e familiares sem chão. Muitos não acreditam que a menina, descrita por alguns como “tranquila”, pudesse carregar tamanha frieza. A polícia, porém, não tem dúvidas da participação direta da adolescente no plano.
Renato foi preso em flagrante e está sob custódia. Já a menina, por ser menor de idade, foi encaminhada às autoridades competentes, e seu destino será definido segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Comentário do JP Jornal O Popular
Casos como esse escancaram a face mais cruel da violência: quando o perigo não vem de fora, mas de dentro da própria casa. É o retrato de uma sociedade em choque, onde a ganância atropela o valor da vida. Um crime que pede não apenas justiça, mas reflexão.
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