Na madrugada desta quarta-feira (20), a tranquilidade da Avenida João Ramalho, zona sul de Marília, foi interrompida pela ação criminosa que deixou rastro de prejuízos e indignação. A loja Mundo dos Doces Atacado e Varejo Ltda teve a porta arrombada e foi praticamente saqueada por um indivíduo que parecia já conhecer o terreno.
As câmeras de segurança registraram cada passo: um homem de aproximadamente 1,80m de altura, vestindo camisa listrada vermelha e branca e bermuda, força a entrada e invade o comércio. Do lado de dentro, não pensou duas vezes — levou notebook, dinheiro em moedas e cédulas, celular, refrigerantes, doces e até a fiação elétrica da loja, deixando para trás não só o rastro de destruição, mas também uma sensação de impunidade que revolta qualquer trabalhador.
Prejuízo pesado para quem luta pelo pão de cada dia
Enquanto o dono da loja encara o prejuízo e o impacto emocional da invasão, fica o retrato cruel da realidade: o cidadão que trabalha de sol a sol, pagando impostos, vira refém da bandidagem que não mede esforços para destruir o esforço de uma vida inteira. “É como diz o ditado: enquanto uns dormem tranquilos, outros precisam vigiar para não perder o que conquistaram no suor”, comentou um comerciante vizinho.
A Polícia Civil de Marília já investiga o caso, utilizando as imagens de monitoramento para identificar o criminoso.
Indignação que ecoa
Casos como esse escancaram uma ferida aberta na sociedade: até onde vai a paciência do cidadão de bem, refém de vagabundos que transformam madrugada em pesadelo? Não se trata apenas de mercadorias roubadas, mas da dignidade ferida de quem gera emprego, paga contas e luta diariamente para sobreviver.
Opinião JP Jornal O Popular:
É revoltante ver o trabalhador, que sua a camisa para manter um negócio de pé, ser saqueado por criminosos que nada produzem. A pergunta que ecoa é simples e dolorosa: quem protege o cidadão de bem quando o bandido se sente à vontade para agir?
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