“Faixa do Amor” agita terminal de Marília no Dia dos Solteiros: ‘Não consigo viver sozinho’

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Na manhã de quinta-feira (14), quem passou pelo Terminal Urbano de Marília se deparou com algo diferente do corre-corre habitual. Entre ônibus chegando e partindo, lá estava ela: uma faixa branca, simples, mas com um recado capaz de parar até os corações mais apressados.

O texto, direto ao ponto, era um convite para o amor:
“Estou à procura do grande amor da minha vida, uma mulher que me ame e queira ser amada de até 43 anos (…). Trocaremos fotos e, se os corações baterem forte, vamos nos conhecer. Que Deus abençoe esse amor.”

O autor, um mariliense de 48 anos, que prefere não revelar o nome, aproveitou a proximidade do Dia dos Solteiros (comemorado nesta sexta, 15) para tentar mudar seu status civil. “Na rua, ninguém sabe se sou casado, solteiro ou se quero namorar. Não está escrito na testa. Então, com a faixa, estou deixando claro: estou abrindo a porta para quem quiser se aproximar”, disse ele.

Mais amor e menos filtro

A busca não é exigente, mas o coração precisa acelerar: “O amor é feito de escolhas. Muitas coisas a gente tolera por amor, mas outras não. Se o coração não bate mais forte, não adianta insistir”, contou.

Até agora, apenas uma pretendente topou marcar um encontro. Mas, segundo ele, a magia não aconteceu: “Na foto tinha muito filtro. Ao vivo, não era aquilo que eu esperava. Prefiro ser sincero.”

Antes da faixa, ele já havia tentado aplicativos de namoro, mas se frustrou com perfis falsos e pretendentes de longe. A decisão de se expor, segundo ele, não foi impulso, mas a resposta para um sentimento que insiste em apertar o peito:

“Falta alguma coisa. É o amor verdadeiro, é o carinho. Não consigo viver sozinho, não sou feliz sozinho. Quero encontrar alguém que me complete. Sou de uma mulher só e tenho fé em Deus que vou encontrar essa pessoa.”

O recado está dado

O gesto inusitado tem causado comentários, fotos e até debates entre passageiros do terminal. No fundo, todo mundo entende: afinal, como diz o ditado, “quem não se arrisca, não petisca”. E, para ele, se for pra amar, que seja de corpo, alma e faixa estendida.

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Comentário JP JORNAL O POPULAR:
Num tempo em que as relações parecem rápidas como stories de rede social, a coragem de colocar o coração na vitrine merece aplausos. Porque amar, no fundo, é isso: se expor, arriscar e acreditar que, em meio a tanta pressa, ainda dá tempo de viver um amor de novela.

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