O silêncio pesado da sala do júri foi quebrado na última quarta-feira (13) quando o juiz Bruno César Giovanini Garcia bateu o martelo: 31 anos e 9 meses de prisão em regime fechado para Leonardo Santana da Silva.
O réu foi condenado por matar Bruno Sodário Leme de Oliveira, 42 anos, queimá-lo e abandonar o corpo em um terreno baldio no centro de Assis (SP). O crime aconteceu em 21 de junho de 2024 e deixou a cidade em choque.
Um crime que não dá para esquecer
Segundo a sentença, a execução foi marcada por motivo fútil, meio cruel e a intenção de dificultar a defesa da vítima. Depois do homicídio, Leonardo colocou o corpo em uma carriola e o largou em um terreno baldio, numa cena que moradores definem como “de filme de terror, mas da vida real”.
O juiz não poupou palavras:
“Frieza, brutalidade e desprezo pela vida humana” — afirmou, ao determinar que Leonardo comece a cumprir pena imediatamente, sem direito de recorrer em liberdade.
Outro envolvido ainda será julgado
A investigação também apontou a participação de outro homem no crime. Ele permanece preso, mas ainda não foi levado a julgamento.
Comentário do JP JORNAL O POPULAR
Na vida, o crime até pode correr solto por um tempo, mas a Justiça vem — e quando vem, não vem de mansinho. Quem acende o fogo para o mal, acaba queimado pela lei. Em Assis, a conta chegou, alta e sem desconto.
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